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sábado, 10 de setembro de 2011

Qual é a diferença entre os vários tipos de tinta? Como saber quando usar cada uma?

O mercado oferece uma infinidade de tipos de tintas, massas e outros produtos para aplicação em revestimenos interno e externos. As possibilidades e variações podem ser desconcertantes para o consumidor final, deixando muitas dúvidas na hora de realizar a compra desses produtos.

Por conta dessa grande variedade de opções, é importante que a pessoa que está realizando uma obra saiba algumas diferenças básicas entre os grandes grupos de tintas. Tenha em mente que não existe uma tinta para todas as superfícies e usos. A escolha do produto adequado para cada superfície e local é essencial para um bom acabamento e durabilidade de sua pintura.

A seguir iremos comentar brevemente os grandes grupos de tintas e suas principais aplicações para que fique mais claro como a diferenciação entre os produtos ocorre.

Látex PVA

O látex é talvez a tinta mais comumente encontrada atualmente, nos interiores das residências, e certamente você já ouviu falar a respeito.

O PVA vem do nome da substância usada atualmente para fabricar a tinta látex, o Acetato de Polivinila. O látex tem uma base solúvel em água e, por isso, facilita muito a vida do pintor, que pode preparar seus pincéis e rolos apenas com água. Além disso, caso a tinta espirre em algum outro revestimento, basta lavar com água.

O acabamento em látex PVA é adequado para a parte interna das residências, que podem ser limpas apenas com um pano úmido. O acabamento desse tipo de tinta é muito bom, assim como seu recobrimento da camada anterior de pintura (se ela existir). Seca rapidamente, e o odor típico de pintura é mínimo.

Porém, o produto não é adequado para áreas molhadas ou que possam receber chuva, e para recobrimentos de acabamento em alto brilho, como um corrimão, por exemplo; as superfícies pintadas com látex PVA também são mais difíceis de limpar.

Tinta acrílica

A tinta acrílica, de forma geral, tem aspecto muito similar ao do látex, também é solúvel em água e seca rapidamente. A diferença é que sua fórmula contém resinas acrílicas, o que proporciona ao produto alta impermeabilidade uma vez aplicado, tornando-o especialmente eficaz para pinturas externas.

Essa impermeabilidade também torna a tinta acrílica interessante para uso em áreas molhadas da casa, como na cozinha e lavabo. As tintas acrílicas podem ser lavadas, ao contrário do látex, que deve ser limpo apenas com pano úmido.

O acabamento tende a ser mais brilhante que o do látex, ainda que exista a versão fosca: portanto, preste atenção ao comprar para garantir o tipo de acabamento final que deseja. Outro fator importante é o custo. A tinta acrílica tenderá a ser mais cara que a látex, então cuidado com a especificação.

Tinta esmalte

O esmalte, ao contrário dos exemplos anteriores é um tipo de tinta que não é solúvel em água, visto que possui o que é chamado de “base a óleo”, material que compunha sua fórmula antigamente. Atualmente são outros produtos sintéticos que compõem a base mais comum para esse tipo de acabamento.

As tintas esmalte são especialmente boas para a utilização em superfícies de ferro ou madeira. Assim, janelas de ferro, corrimãos e estruturas metálicas leves terão um acabamento melhor e mais durável se pintados com tinta esmalte. E embora a madeira possa receber vários tipos de acabamentos, portas feitas desse material são tradicionalmente pintadas com esmalte por conta do alto nível de manuseio, visto que o esmalte permite a lavagem dessa superfície com mais facilidade.

O acabamento de esmalte é bastante peculiar e as pessoas geralmente percebem quando ele foi utilizado. Possui alto brilho, embora exista a versão fosca. Seu acabamento dá sensação de uma película formada sobre a superfície e, por isso mesmo, não é muito adequada para o uso direto na parede, porque dependendo da aplicação podem surgir bolhas ou descascamento. O custo dessa tinta é mais alto do que o das outras, por conta de seu uso mais espcífico, e em menores superfícies. A embalagem mais comum é o galão (que contém 3,8 litros do material), enquanto as outras podem ser facilmente encontradas em latas (existem latas com até 18 litros de tinta, e as pequenas, com 900 ml).

Tintas epóxi e poliuretano

As tintas epóxi e de poliuretano são sintéticas e não solúveis em água, e têm usos mais específicos, como, por exemplo, a pintura de caixas d’água. Existem ainda fórmulas para aplicação em pisos, mas dependem de mão de obra altamente especializada.

Essas tintas, que são geralmente diluídas em solvente específico e possuem catalizadores para auxiliar no processo de pintura, devem ser aplicadas sempre por mão de obra que conheça o material e os processos, para evitar que se formem bolhas, ocorra descolamento da camada de tinta ou simplesmente mau acabamento.

Como são tintas específicas para aplicação em áreas molhadas e até inundadas, como piscinas e caixas d’água, podem ser uma excelente possibilidade para banheiros, boxes, cozinhas e áreas dessa natureza, desde que harmonizadas corretamente com os outros revestimentos. Vale a pena conferir os tipos de acabamentos possíveis para fugir do revestimento cerâmico convencional de locais muito úmidos.

Além dos grupos citados acima, existem muitos outros tipos de tinta. Há as feitas com cal, e produtos de efeito, como as tintas magnetizadas, do tipo lousa e para piso; existem também as massas e texturas de muitas naturezas diferentes. E não se pode deixar de mencionar os vernizes e fundos preparadores específicos para superficies diversas (como para galvanizados ou gesso, por exemplo).

Dependendo do que se quer pintar é necessária a aplicação de vários produtos. Quando isso acontece, chamamos o processo de pintura de um “sistema”, e não simplesmente uma pintura simples como nos exemplos acima. Se você pretende realizar uma pintura em uma superfície que pareça mais complexa, sugerimos que procure um pintor muito esperiente para aconselhar qual sistema é o mais adequado.

Fonte: Fernando Forte e Rodrigo Marcondes Ferraz - Uol Casa e Imóveis

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Passo a passo: aprenda como pintar uma porta de madeira

Com os esmaltes atuais, a base de água, ficou bem mais simples pintar portas. Além de não exalar o mau cheiro dos solventes, a tinta seca muito mais rápido. Flávio Fernandez, da "Seu Marido", ensina como executar essa pintura


MATERIAL
- Plástico para forra o chão
- Pano
- Massa para madeira
- Esmalte à base de água
- Chaves de fenda
- Alicate
- Máscara
- Bandeja para tinta
- Rolo médio de espuma
- Rolo pequeno de espuma
- Trincha
- Fita crepe
- Lixa
- Espátula


O acabamento da porta está velho e precisando de manutenção? Veja como é fácil fazer uma repintura com o esmalte à base de água. Esse tipo de tinta pode ser usado mesmo sobre esmalte à base de solvente


O primeiro passo é proteger a área próxima a que será pintada com plástico ou jornal. Dessa forma, você evita respingos indesejados


Depois, retire as maçanetas, o espelho, trincos e outros sistemas de trancamento usando a chave de fenda


Se o esmalte anterior for brilhante, lixe a superfície até deixá-la sem brilho. Se for fosco, dê uma lixada leve apenas para garantir a penetração da nova tinta. Não esqueça de usar máscara nessa etapa do trabalho


Passe um pano úmido para tirar o pó da superfície a ser pintada


Proteja o tambor da fechadura com fita crepe


Corrija eventuais desníveis da superfície com a massa para madeira, aplicando-a com a espátula em furos, espaços vazios, cantos defeituosos e partes irregulares


Lixe a superfície recém nivelada com movimentos circulares até que esteja lisa. Use a máscara também nessa etapa


Proteja todas as área que não serão pintadas com fita crepe


Ao adquirir a tinta, consulte o rótulo para saber quantas demãos o material pede, bem como quais as instruções para a preparação da superfície, o rendimento do produto e a forma de diluição. Sempre dilua a tinta de acordo com as indicações do fabricante


Depois de preparada, coloque parte da tinta na bandeja. Mergulhe o rolo no material, sempre tirando o excesso para não escorrer


Inicie a pintura de baixo para cima, fazendo um "W", da esquerda para a direita. Essa técnica também é usada para a pintura de parede


Para completar a cobertura faça o "W" começando pelo lado inverso, da direta para esquerda


Use a trincha para pintar o batente


Após esperar o tempo indicado no rótulo, dê a segunda demão repetindo os mesmos cuidados recomendados para a primeira camada


De acordo com o tempo recomendado pelo fabricante, verifique se a superfície está seca e, então, retire a fita crepe


Coloque de volta os ítens removidos antes da pintura: maçanetas, espelho, trinco e outros sistemas de trancamento


Prontinho! Rápido e sem sujeira, você transformou a entrada de sua casa


Com a porta repintada, o ambiente também ganhou novos ares


Não é tão difícil! Então, mãos à obra


Fonte:
Produção e texto: Silvana Maria Rosso
Consultoria: Flavio Fernandez, da Seu Marido Serviços Caseiros
Tinta: Suvinil
Uol Casa e Imóveis