quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Cabeceiras- Coisas que achei na net.

Aposta no branco
O morador deste apartamento, um executivo solteiro, deixou a cargo da consultora de decoração Cristina Aguiar a escolha da cabeceira e outros adereços para o quarto de hóspedes, que contava apenas com uma cama box. "Como não era possível personalizar o ambiente, optei pelo predomínio do branco, com ares contemporâneos." A cabeceira escolhida, com relevos na madeira e laqueada de branco, tem um desenho que não interfere na decoração.




Tecidos de efeito
Seguindo o desejo da cliente por uma decoração clássica, a arquiteta Tina Ansarah abriu mão de uma cabeceira tradicional e forrou a parede com chenile estampado, que dá suporte para a cama box. No mesmo tom das estampas, os portatravesseiros servem como encosto e ajudam a emoldurar a cama. "Feitos de camurça, assimcomo a colcha, se compõem perfeitamente com o estilo, que pede tecidos mais encorpados", diz Tina.



Cabeceira de peso
O morador tinha esta cabeceira de madeira ripada num quarto mais espaçoso. Como não abriu mão da peça ao mudar para um imóvel menor, a arquiteta Flávia Portela decidiu instalar uma caixa de gesso com nicho logo acima dela: "Amenizei as linhas fortes e escultóricas da cabeceira e ainda trouxe um clima aconchegante com a luz embutida no nicho", diz.















Cabeceira feita com decks de madeira



Cabeceira feita com quadros de tecido.












Cabeceira feita com Adesivo


Cabeceira feita com varão pra cortina e futon




sábado, 15 de janeiro de 2011

Espelhos























 








































Espelho quebra-cabeças


Espelho Aranha


O calor do cobre
O living de Dado Castello Branco na Casa Cor São Paulo 2008 apostou nos reflexos proporcionados pela estante . A peça, feita conforme as necessidades do projeto, tem fundo e módulos espelhados e prateleiras de liga metálica, que garantem o movimento visual. “Escolhi espelhos de cor bronze para criar um efeito mais quente”, explica o arquiteto.



Reflexo com glamour
Na sala de jantar da Casa Cor São Paulo 2008, Fernando Piva explorou os espelhos para conferir requinte ao ambiente. Assim, módulos bisotados (64 x 68 cm, da Guardian, com execução da Amaral Vidros) revestiam a parede da bancada de mármore rosso lepanto (Pantanal). “Fragmentar as peças e ter bisotê no acabamento é um recurso que traz sobriedade”, explica o profissional, que também optou pelos espelhos para corrigir a proporção da sala, demasiadamente estreita



Espelho sobre espelho
A fim de amenizar a sensação de confinamento do lavabo de 2 m , o arquiteto Cláudio Nomerowska revestiu a parede da bancada da pia com uma folha de espelho. Para arrematar, as demais paredes ganharam papel de parede da Wallpaper (Saphire, ref. SPH 243). “A moradora tinha um belíssimo espelho, que coloquei sobre a parede espelhada, dando mais graça ao lavabo".



Atmosfera romântica
No quarto do casal, Patrícia Anastassiadis usou espelhos para ampliar o espaço e dar movimento à decoração. Uma placa de MDF instalada a 12 cm da parede foi revestida de espelhos (68 x 68 cm, da Comovil) com acabamento bisotado. “Por trás do painel, a iluminação com lâmpadas fluorescentes traz um clima intimista.” Na parede lateral, o espelho veneziano da Blue Gardenia arremata o estilo romântico do ambiente.



Efeito contínuo
Embora o quarto seja grande, a arquiteta Karina Nehemy Fontana instalou uma folha de espelho (80 cm x 1,90 m, da Valpan) atrás da cômoda espelhada. “A intenção foi valorizar e prolongar, para além da parede, os nichos de 32 cm de altura e 21 cm de profundidade”, diz. Mas ela alerta: “Antes de instalar um espelho no dormitório, tenha o cuidado para que ele não reflita as pessoas o tempo todo”

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Dica 2: Como evitar micos na ceia de Natal

Ceia de Natal é um momento delicioso de confraternização. No entanto, na mesma intensidade com que os familiares se amam, sempre pode haver certa tensão no ar. Para evitar contratempos (ou micos homéricos), veja as dicas de especialistas em etiqueta para lidar com situações-limite sem perder a classe.

O que fazer se...

... duas cunhadas brigaram e não estão se falando?

Melhor fingir que ignora o fato e procurar mantê-las o mais distante possível. Não se intrometa para não criar mais problemas. Pode-se, no entanto, fazer um discursinho valorizando a família, o perdão, o reconhecimento de erros do passado etc., sem citar nomes. Quem sabe sirva de motivação?

... há uma criança mal-educada, que fala alto, é birrenta e inconveniente, à mesa?

Pergunte à mãe se há algo que possa fazer para ajudar. Procure, no entanto, agir com naturalidade para não constranger ainda mais a mamãe desesperada. Diga frases simpáticas do tipo "criança é assim mesmo". O ideal, entretanto, é que sempre as crianças façam a ceia mais cedo que os adultos em outro ambiente mais descontraído. Isso evitará situações desagradáveis, uma vez que as crianças não têm muita paciência. Outra boa saída quando os pais não fazem nada, ou a anfitriã não tem intimidade para chamar a atenção da criança, é integrá-la à conversa, perguntar sobre os amigos, falar sobre o próximo ano escolar, presentes de Natal que ela quer ganhar, entre outros assuntos de criança.

... o marido bebe um pouco além da conta e começa a fazer piadinhas sem graça?

Tente colocar o fofo na cama. Se não der certo, o remédio é fingir que está achando engraçado...

... aparece alguém sem ser convidado e não tem presente para ele?

Finja que não percebeu que o tal fulano não foi presenteado. Ou tente adiar o momento da troca de presentes para o almoço do outro dia, assim você ganha tempo para improvisar algo. Outra ideia é dizer que só tem presente para as crianças e presentear os adultos num outro momento.

... alguém leva um CD de pagode e você simplesmente odeia esse estilo musical?

Diga que prefere ouvir outro tipo de música numa noite tão especial e avise que vai ouvir o tal CD no próximo fim de semana, quando estiver na praia, e depois conta o que achou.

... as tias começam a lembrar problemas do passado?

Peça gentilmente que troque de assunto. Se não der certo, polemize. Lance algo do tipo: "Gente, vocês não vão acreditar. Ontem sofri um sequestro relâmpago!". Pronto, terão assunto até o fim da festa! Outra alternativa menos radical é lembrar em seguida uma passagem do passado também, mas alegre e divertida, da infância, por exemplo.


... a prima periguete começa a dar em cima de alguém comprometido (seu genro, por exemplo)?

Manda a namorada do sujeito ir dar uma volta com o moço. Comprar um pão na loja de conveniência, por exemplo. Ou simplesmente ignore. Se a situação passar do limite, chame a tal prima para uma conversa individual e peça a ela que se componha, pois estão todos em família e tal conduta não fica bem para nenhum dos dois.

... uma das adolescentes da família tem um estilo todo alternativo de se vestir e surge com míni de couro preta, meia-arrastão, coturnos e cabelos com mecha azul?

Qualquer comentário será inadequado. O estilo da menina não deve ser comentado para ela. É lógico que haverá comentários nas rodinhas de conversa, mas deixem a menina e os pais dela de fora disso. Natal é uma época excelente para exercitar a tolerância com as diferenças, não é mesmo?

... o prato principal dá errado?

É bom sempre ter uma segunda opção engatilhada para não passar aperto. Se ninguém souber que esse prato seria servido, não se deve dizer nada. Caso seja importante dizer, lamente pelo ocorrido. Explique que não deu certo dessa vez e que terá de chamá-los novamente em outra oportunidade para que provem o delicioso prato que não deu certo. Outra maneira delicada de ajudar a encerrar essa saia justa é dizer que querem voltar no mês seguinte, no aniversário de um deles para que esse prato seja servido novamente.

COMO RESPONDER A PERGUNTAS INDISCRETAS:

P. Você engordou quanto?

Mais de 30... talvez uns 40 kg! OU Por que a senhora quer saber?

P. E aí, vai ficar solteirona?

Se Deus quiser! A senhora nem imagina as vantagens que isso oferece! OU Será que vou? Estou focando mais no meu trabalho, mas ainda não perdi as esperanças!

P. Você está grávida de quantos meses? (para uma gordinha que não está grávida)

De nenhum. Estou mesmo acima do peso, mas isso dá menos trabalho que um filho, não é mesmo?

P. Ainda com esse carro velho?

Sim. Isso a incomoda? A mim, nem um pouco... OU Não é velho, é antigo. Adoro antiguidades.

P. Recebeu aumento de salário?

Você recebeu?

P. Tá ficando careca, hein?

Você viu? Esses xampus de hoje... acabam com o nosso cabelo!

P. E aí, vai ficar grávida quando?

Quando foi que você planejou ter seu filho? Foi logo em seguida que se casou? Sabia quantos filhos teria? Acha que ter meninos dá mais trabalho? Quantas fraldas eu vou gastar no primeiro mês? Quem é o pediatra dos seus filhos?

O CONVIDADO NOTA 0 DA CEIA DE NATAL:

Chega atrasado.

Se há “Amigo Secreto”, esquece-se de levar o presente estipulado.

Não segue o critério adotado para todos e compra um presente de valor muito baixo.

Come muito.

Bebe muito.

Fala muito.

Permanece além da conta.

Chama atenção sobre si mesmo.

Invade cômodos íntimos da casa.

Fala sobre assuntos desagradáveis.

Não sabe se portar à mesa.

Esquece-se de presentear alguém importante.

Passa a noite alfinetando alguém.

O CONVIDADO NOTA 10 DA CEIA DE NATAL:

É pontual.

Cumprimenta todos quando chega.

Procura se inserir nos grupos de conversa, interessando-se pelos outros.

Presenteia adequadamente.

Oferece ajuda à anfitriã, principalmente se ela não tiver empregados.

Sabe comer, beber e permanecer na medida certa.

Cria um clima agradável em tudo o que diz.

Sabe mudar a direção dos assuntos desagradáveis que possam vir à tona.

Elogia a comida.

A ANFITRIÃ NOTA 0 É AQUELA QUE:

Convida desafetos sem preveni-los antes.

Esquece-se do nome do convidado.

Deixa convidados desenturmados.

Não arruma assentos para todos.

Constrange os convidados, servindo pratos de difícil degustação.

Trata os convidados de forma distinta, mostrando dar atenção somente a alguns em detrimento de outros.

Negligencia a limpeza e manutenção do banheiro.

Serve só um tipo de iguaria, por exemplo: frutos do mar, carne vermelha ou aves. Muitos são alérgicos, vegetarianos ou não comem aves e deverão dispor de pratos alternativos.

Negligencia o recolhimento de pratos, copos, talheres e guardanapos usados.

Não está pronta quando os convidados chegam.

Reclama do companheiro que não ajuda.

Reclama de algum convidado.

Regula comida ou bebida.

Diz que o jantar custou caro.

Comenta que quando as pessoas vão embora a casa fica a maior bagunça.

Diz que esta cansada de tanto trabalhar.

Grita com os filhos.

Não abre os presentes que ganha.

A ANFITRIÃ NOTA 10 É AQUELA QUE:

Arruma a casa para receber os convidados.

Coloca gelo para o serviço.

Deixa as bebidas geladas.

Faz (ou encomenda) uma comida bem gostosa.

Apresenta-se disposta e alegre.

Mantém o sorriso até o final da festa.

Fazer que todos se sintam bem e confortáveis.

Está pronta na hora marcada.

Coloca uma música suave e em um volume adequado.

Abre e elogia os presentes que recebe.

Arruma uma distração para as crianças.

Prioriza o bem-estar dos mais velhos.

Pensa em detalhes que dão charme à festa, como guardanapos festivos, velas e flores.

Fontes:

Lícia Egger Moellwald, consultora em etiqueta pessoal e corporativa (SP)

Ligia Marques, consultora em etiqueta e marketing pessoal (SP)

Maria Aparecida de Araújo, consultora de comportamento profissional, etiqueta social e internacional, marketing pessoal, cerimonial e protocolo (SP)

Roberta Palermo, psicóloga e autora de “Madrasta – Quando o Homem da Sua Vida Já Tem Filhos” (Ed. Mercuryo)


segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Prédio na favela agora tem decorador e móvel planejado

Por dentro, o apartamento poderia estar em qualquer bairro de classe média: tem teto de gesso rebaixado, luz indireta, piso de porcelanato, luminárias assimétricas, paredes texturizadas, armários e estantes planejados e espelhos por todo lado.

Por fora, vê-se que ele está na favela de Paraisópolis, a segunda maior de São Paulo, num conjunto de habitação popular da prefeitura.

Com a expansão da classe C, estrato da população com renda de três a dez salários mínimos, moradores que até outro dia viviam em barracos têm contratado arquitetos ou se inspirado em revistas de decoração para criar ambientes espelhados nos padrões de consumo da classe média.

Em dois tempos, a tendência ganhou o nome de Favela Cor, uma alusão à Casa Cor, famosa feira de decoração de arquitetos-estrela.

NA MODA

Há 20 anos, a bilheteira de teatro Valmisa Gonçalves da Silva coleciona revistas de decoração. Hoje, o acervo está em 50 exemplares porque os números mais antigos, fora de moda, ela joga fora.

Com as edições, Valmisa aprendeu a pendurar os quadros na parede (de tamanhos diferentes e de disposição assimétrica) e decorou o quarto da filha de cinco anos com motivos da boneca Barbie.

"Colocamos piso de cerâmica, rebaixamos e engessamos o teto, pintamos e texturizamos as paredes e trocamos os pontos de luz", diz.

Quando anda pelas ruas da favela de Heliópolis, onde tem um projeto de habitação popular, a pergunta que o arquiteto Ruy Ohtake mais ouve dos moradores da região é: "O piso fica melhor com cerâmica ou porcelanato?".

"É até compreensível que isso aconteça. Quando querem melhorar de moradia, o apelo é pelas revistas de decoração. É natural que se espelhem na próxima classe social", afirma Ohtake.

As dúvidas eram tantas que ele resolveu inovar: montou um apartamento decorado, igualzinho àqueles dos estandes das construtoras, para inspirar os moradores a montar a nova casa.

"Ficaram entusiasmados com o apartamento decorado e dizem que jamais teriam aquelas ideias sozinhos", completa Ohtake.

Pelo Plano Diretor, todos os apartamentos de conjuntos habitacionais da prefeitura têm, no máximo, 50 m§§2§§.

Na favela Nova Jaguaré, o arquiteto Marcos Boldarini, autor do projeto de urbanização daquela região, diz que os moradores pedem as plantas com metragem para comprar móveis planejados.

"Há uns requintes de decoração muito interessantes. Vi um porcelanato preto e não pude comprar para a minha casa", afirma Boldarini.

Curiosamente, raras são as paredes pintadas de branco. "São cores berrantes, isso é a tradução de um outro padrão estético. Os sofás são enormes, nem cabem naquele espaço. É um reflexo do aumento da renda e de mais linhas de financiamento a juros baixos", diz.

CLASSE C

O interesse em torno da decoração para a classe C cresceu tanto que até as lojas de material de construção, como a C&C, têm hoje arquitetos à disposição dos clientes para criar ambientes.

Revistas de decoração, antes voltadas para o público das sofisticadas lojas de móveis da al. Gabriel Monteiro da Silva, hoje têm edições inspiradas no comércio de crediário a perder de vista, como o das Casas Bahia.

Aliás, pobre e popular são palavras vetadas. "Nem pensar, é perder clientes", diz a arquiteta Rafaela Albuquerque, que já decorou apartamentos em Paraisópolis. O valor cobrado pelos decoradores não passa de R$ 2.000.

A prefeitura diz já ter percebido que o investimento em arquitetura faz com que os moradores se sintam cada vez mais donos do lugar e isso diminui a evasão.
O fenômeno já chegou às faculdades de urbanismo e tem pautado teses de doutorado dos arquitetos.



Morador colocou porcelanato no piso da cozinha e também comprou móveis planejados para este apartamento de um conjunto habitacional da prefeitura em Paraisópolis


Ambientes pequenos com vários sofás é uma das características da decoração, como neste apartamento de um conjunto habitacional da prefeitura em Paraisópolis


Em Paraisópolis, morador também rebaixou o teto com sanca e colocou lâmpadas dicroicas


Ambientes pequenos com vários sofás é uma das características da decoração, como neste apartamento de um conjunto habitacional da prefeitura em Paraisópolis


Cores vivas e TVs de tela plana de LCD ou de plasma estão entre as preferências de quem contrata decoradores


Também na Nova Jaguaré, cozinha tem móveis planejados e prateleiras com vasos de plantas alinhadas assimetricamente


Na favela Nova Jaguaré, morador rebaixou o teto de gesso e colocou iluminação indireta na sala de estar


A bilheteira de teatro Valmisa Gonçalves da Silva colocou cerâmica, texturizou as paredes e comprou móveis planejados no apartamento que recebeu da prefeitura em Paraisópolis


Os maiores desejos dos moradores são cores cores fortes, teto de gesso rebaixado, iluminação indireta e paredes texturizadas, como neste apartamente da favela Nova Jaguaré, em São Paulo

Fonte: Folha. com
VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO
DE SÃO PAULO
03/10/2010